Não se leve tão a sério
Trecho do livro “The Pocket Pema Chodron“, por Pema Chodron.
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A ideia fixa que temos de nós mesmos como sólidos e separados uns dos outros é dolorosamente limitadora. É possível se mover dentro do drama de nossas vidas sem acreditar tão fervorosamente no papel que desempenhamos.
Levar-nos tão a sério, e nos dar tanta importância em nossas próprias mentes, é um problema para nós; nos sentimos justificados em ficar irritados com tudo, nos sentimos justificados em nos autodenegrir ou em achar que somos mais espertos que as outras pessoas.
A auto-importância nos machuca, limitando-nos ao estreito mundo de nossos gostos e desgostos. Terminamos morrendo de tédio com nós mesmos e nosso mundo. Terminamos nunca satisfeitos.
Temos duas alternativas: ou questionamos nossos condicionamentos ou não. Ou aceitamos nossas versões fixas sobre a realidade, ou começamos a desafiá-las. Na opinião do Buda, treinar em permanecer aberto e curioso — treinar em dissolver nossas suposições e condicionamentos — é o melhor uso para nossas vidas humanas.

4 Comentários
ELCY CUNHA BERANGER
Oi, Leonardo ! Descobri o grupo Sobre Budismo e vi que você já pertencia a ele. Que bom ! Simples e bom esse novo texto, gostei muito. Abraço grande e Luz !!! _/_
Eliane
MARAVILHOSO
ELCY CUNHA BERANGER
Atualmente, participo de vários grupos – todos muito bons – mas aqui é “minha cachaça”, com seus textos, suas postagens … ando por aí, mas passo por aqui
fechar. Obrigada por ser a porta de entrada do budismo para mim. _/_
Lucas
Incrível, tudo nesse trecho faz muito sentido para mim. Venho lendo o livro “O caminho para a felicidade”, do Dalai Lama e esse texto complementa muito do que ele fala sobre a compaixão.